EXISTE PRAZER EM MATAR?



O ser humano é agressivo e agressividade é a conduta essencial à sobrevivência: seja para caçar, disputar parceiros sexuais ou para sobrepujar outros na conquistas de bens escassos.
Além disso, no caso do ser humano, a agressividade está relacionada com as atividadess de pensamento, imaginação e ação verbal / não verbal.
Consequentemente, alguém " muito bonzinho" poderá ter fantasias destrutivas ou até mesmo sua agressividade poderá se manisfestar pela sua ironia, tornando-se irreconhecível perante as pessoas com quem convive. A educação e o meio social buscam o controle dessa agressividade. Assim, desde criança o ser humano aprende a reprimi-la e a não expressá-la de modo descontrolado e descontínuo, ao mesmo tempo em que a cultura cria condições de levar esses mesmos impulsos para as artes, esportes, etc.
Para a Psicanálise, a agressividade é constitutiva do ser humano, é a ruptura do pacto social na própria sociedade, é a perfeita anomia representada pelo sujeito. E esse rompimento social pode implicar do ponto de vista inconsciente, a ruptura com o pacto edípico, desencadeando comportamentos deliquentes. Esse esvaziamento do real valor simbólico da lei, introjetada por Freud, é o verdadeiro sentido psicanalítico desta ausência de regras. Freud, como psicanalista, construiu sua teoria permeando nas evidências da constituição do sujeito a implicação da relação com o outro.
Essa função controladora ocorre no processo de socialização, no qual se espera que, a apartir de vínculos significativos que o indivíduo estabelece com os outros, ele passe a internalizar os controles. Aí deixa de ser necessário o controle externo, porque o controle interno já se encontra dentro do indivíduo.
Para Freud, o sujeito reprime o instinto para o inconsciente e procura substituí-lo por outros métodos de compensação. Em sua teoria, Freud identifica vários métodos de compensação.

PÁDUA, Cláudia, Tese de monografia para pós graduação latu sensu Crime e violência: a multiplicidade do prazer,  Academia de polícia Civil de MG em 2004, disponível para consulta na Biblioteca Nacional registrada sob o n.368.519- livro:682 - folha:179.

Comentários

  1. Parabéns pelo trabalho Flor, muito sucesso! Bjoka
    Rosângela (E.M.MAGDA POCHINI CAVINATI)

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