CÉREBRO E MENTE EM AÇÃO!

O manual Estatísticos e Diagnósticos da Associação Psiquiátrica Americana estipula, entre outros os seguintes critérios para definir o psicopata. A - Existe um padrão de desrespeito e violação dos direitos dos outros, ocorrendo desde a idade de 15 anos, como indicado por três (ou mais) dos seguintes: 1) falhas em adapta-se às normas sociais que regem os comportamentos legais, indicadas pela repetição de atos que são motivos para prisão. 2) propensão para enganar, indicada por mentiras repetitivas, uso de codinomes e manipulação dos outros para benefício ou prazer pessoal. 3) impulsividade ou falha em planejar o futuro. 4) irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões repetitivas. 5) desrespeito negligente pela própria segurança ou dos outros. 6) irresponsabilidade, indicado pela indiferença por falhas repetitivas em sustentar um trabalho consistente ou honrar obrigações (financeiras ou morais). 7) falta de remorso indicado pela indiferença ou racionalização a ter mal

Recentemente, investigadores da Universidade de Warwick revelaram mais um agravante do Bulling. A descoberta aponta que crianças que sofrem de maus tratos físicos ou emocionais por parte dos colegas duplicam as chances de desenvolver sintomas psicóticos na primeira adolescência, quando comparados a crianças que não sofreram tais agressões. Contudo, os dados explicam que se essa experiência de Bullying se prolongar ao longo dos anos, esse risco aumenta para até quatro vezes. Os sintomas psicóticos são variados, incluem alucinações, delírios, como acreditar que está sendo observado, ou percepções fora do normal, como crer que os seus pensamentos estão sendo verbalizados e ouvidos pelos outros. Os cientistas explicam que as vitimas podem sofrer efeitos sérios que levam a alteração da percepção do mundo. Isto indicaria que os relacionamentos sociais perturbados com colegas é um fator de risco importante no desenvolvimento destes sintomas de psicose na adolescência e pode aumentar o risco

Aprenda a parar de desperdiçar energia mental com coisas que estão além do seu controle. Isso não significa pensar e agir como se você tivesse controle algum sobre a sua vida. O estresse mais debilitante decorre das situações do tipo "gaiola de ouro", você odeia seu emprego, mas tornou-se dependente do salário que o acompanha; seu casamento é infeliz, mas você o mantém mesmo assim, por muitas razões que só são razões para você mesmo. Reaja rapidamente quando você pode fazer algo para resolver uma situação estressante. Se você tem se sentido sempre sufocado por uma situação em sua vida, o melhor a fazer é encará-la, porque senão ela vai se transformar em um problema ainda maior. Ficar passivo, apenas esperando que a situação mude, não vai trazer benefícío algum e, certamente, vai deixar você desatento, deprimido e sem estímulo para fazer outra coisa. Ou seja, você entra em um círculo vicioso difícil de sair. Reduza o estresse com o aumento de atividade fisíca. Corrida, caminh

A incidência de epilepsia é da ordem de 1% nos países desenvolvidos, um pouco maior nos países em desenvolvimento e ao redor de 2% em países subdesenvolvidos, provavelmente em decorrência de desnutrição, enfermidade infecciosas e atenção médica insuficiente. Estima-se que cerca de 3milhôes de brasileiros (1,6% da população) têm alguma forma de epilepsia. Aproximadamente 75% dos pacientes epilépticos começam a ter crises na infância ou adolescência. O diagnóstico da epilepsia é clínico, ou seja, baseia-se na história relatada pelo próprio paciente e por seus familiares sobre o que acontece antes, durante e depois de uma crise. Além dos exames neurológicos de rotina, exames complementares mais utilizados para o auxílio diagnóstico incluem eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem. A epilepsia é uma doença grave que pode levar à morte quando não tratada. O diagnóstico precoce apontando a(s) causa(s) das crises permite prescrever o tratamento adequado. Medicamentos antiepilépticos ou antico

A região inferior do Cérebro é fundamental no processo de tomada de decisão. Umas das teorias mais influentes na atualidade sobre esse tema, a do marcador somático, foi elaborada pelo pesquisador português Antônio Damásio a partir da história do seu paciente Elliot, um jovem inteligente e bem sucedido profissionalmente. Já na sua lua de mel, Elliot começara a sentir fortes dores de cabeça. Os exames revelaram a existência de um meningeoma, um tumor benigno que comprimia a parte inferior do lobo frontal. A cirurgia para remoção do tumor foi bem sucedida, mas a região inferior do cérebro foi danificada. Testes cognitivos realizados após a cirurgia não revelaram nenhum problema,  mas a partir da cirurgia, a vida de Elliot se transformou em um verdadeiro caos. Antes extremamente prático na hora de lidar com seu trabalho, agora ficava horas concentrado detalhes irrelevantes. Decisões simples, como marcar um encontro com um cliente, terminavam com a desistência deste último ante tantos pró

Crises epilépticas ocasionais constituem a maioria dos casos e geramente não se conhece sua origem. Crises ciclicas, como o nome denota, são periódicas, podendo relacionar-se ao ciclo de vigilia sono e fatores hormonais relacionado ao ciclo mestrual ou menopausa. Crises desencadeadas estão relacionadas a um ou vários fatores que induzem à crise, por exemplo, estimulos visuais intermitentes ou certos tipos de ruidos; neste caso , é possivel evitar os riscos de surgimento da crise não se expondo aos fatores desencadeantes. Em alguns pacientes, crises são desencadeadas por fatores específicos, como a privação de sono, fadiga física, ingestão de álcool, hipoglicemia, febre, hiperventilação, estados emocionais relacionados à preocupação, alegria, irritação ou tristeza, entre outros. Crises generalizadas podem ser (1) do tipo tônico-clônicas, ou de 'grande mal ', a forma mais conhecida, caracterizada por perda de consciência, rigidez corporal  (na fase tônica), contrações musculares

Não apenas lesões podem comprometer o funcionamento do lobo frontal durante o processo de tomada de decisão. Os adolescentes normais também podem ter dificuldades semelhantes.O motivo é simples: o cérebro deles ainda não está formado. Ao contrário do que se pensava, que o cérebro já estava completamente maduro entre 8 e 12 anos, foi verificado que áreas especificas do cérebro humano, entre elas aquelas do lobo frontal, apresentam um grande desenvolvimento até depois dos 20 anos. Isto poderia explicar em parte as dificuldades que os jovens apresentam ao tomar decisões.

Cuidado com essa imagem errada de vida cristã que é só vitória! Não dê uma de supercristão, fingindo nunca sentir tristeza ou frustrações. Feridas profundas serão abertas na sua estrutura emocional por você não querer vivenciar os momentos ruins. O cristão tem direito de ficar triste, lamentar-se, chorar. Não é pecado! pelo contrário, quando ficamos tristes, choramos e expressamos com palavras o que estamos sentindo, há uma descarga emocional e sentimos-nos aliviados. Você já parou para ler e analisar os Salmos? Se o fizer, verá que alguns são expressões de alegria, louvor e adoração a Deus; outros, de medo, raiva, dor, frustrações do salmista em relação aos seus inimigos. Na maioria, a alma do salmista está desnuda diante do Criador, suplicando a Ele perdão, alívio, e solução para suas crises existenciais e interpessoais. Contudo, mesmo em nosso meio, há pessoas que querem esconder suas emoções, sua dor, seu sofrimento. Não querem assumir seu estado emocional e receber ajuda porque a

Eles buscam na escola, levam à natação, ajudam no banho. Cada vez mais avós respondem por cuidados com as crianças. Mas a questão é que eles também liberam o doce antes do jantar. Os pais não poderiam contar com ajudantes mais confiáveis e preparados. Só que divergências no jeito de educar os pequenos podem tumultuar a convivência. " As avós acham que, se deu certo da forma como fizeram com os filhos, não há por que mudar. Comentário feito por MÔNICA DE PAULA, psicopedagoga pela a minha aprendizagem de vida, percebo que a minha mãe nunca tratos os filhos como ela trata os netos e posso garantir que muitos que estão lendo este texto possam concordar ou não, é só lembrar na sua infância os mimos que foram feitos e comparar com os mimos que são feitos para com os netos, Há diferença? Mas a medicina evoluiu muito " diz o pediatra Fabio Ancona Lopes, que lança hoje o livro "Avós e Netos"(Manole), um manual de convivência. Segundo ele, muitas avós insistem em dar chás e

O que é autismo? O autismo é considerado mais que apenas um distúrbio: ele é visto como um espectro de distúrbios que afetam muito mais pessoas que em qualquer outra época. Existem inúmeras teorias que explicam o crescimento no número de diagnósticos, algumas delas ainda não comprovadas. Alguns cientistas acreditam que o "aumento" deve-se à adoção de métodos epidemiológicos mais rigorosos, que tornam mais fácil para os pesquisadores contar o número certo de casos. Outros acham que a implicação dos critérios de diagnóstico, ao longo das duas últimas décadas, incluindo mais sintomas e uma variedade mais ampla da gravidade desses sintomas, tornou mais fácil para os médicos e psicólogos "encaixar" seus pacientes nos padrões do autismo. Ainda assim, alguns, embora em sua maioria não sejam cientistas, acreditam que o número de casos de autismo começou a se elevar quando um conservante contendo mercúrio, não mais usado, foi adicionado a várias vacinas administradas nas

Há muito tempo que se constata que filhos únicos tendem a ter maior capacidade cognitiva do que crianças com muitos irmãos, mas alguns pesquisadores têm considerado que isso é contrabalanceado por uma habilidade social mais empobrecida, o que potencialmente poderia se tornar um problema para os filhos únicos durante o seu crescimento. Algumas das evidência mais convincentes a sustentar essa visão, até o presente momento, baseavam-se em um estudo de 2004, realizado com mais de 29 mil crianças americanas do jardim de infância. Esse estudo mostrou que os professores classificavam os filhos únicos como tendo habilidade social inferior à dos coleguinhas que tinham pelo menos um irmão, relatando, ainda, que mostravam menos autocontrole, menores habilidades interpessoais e mais problemas comportamentais.

De início, precisamos fazer algumas distinções básicas a respeito do papel da Psicologia e da Psiquiatria em relação ao processo psicoterápico. Cabe aqui informar que ambos se caracterizam como fazeres distintos, embora pareçam tratar os mesmos tipos de problemas. O senso comum, e às vezes, os próprios psicólogos têm a visão de que o psiquiatra cuida do nosso corpo e o psicólogo da nossa mente, como se estas fossem duas coisas distintas. Ora, que as drogas que o psiquiatra utiliza modificam o cérebro das pessoas parece ser uma afirmação razoável para todos, mas teria a psicoterapia este mesmo efeito? Enquanto o psicólogo está falando com o paciente, estaria ele também modificando o seu cérebro? E neste caso, seria a prática psicólogica uma prática biológica? Parece que sim (LANDEIRA FERNANDEZ, CRUZ, A.P.M., 2000). Nos últimos anos, pesquisas analisaram a eficácia da psicoterapia comparando-o com o tratamento farmacológico. Os dados obtidos apontaram para resultados que corroboram o v

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada na edição on line do The Journal of Pediatric sugere que crianças que bebem refrigerante de cola dormem menos em comparação às crianças que não ingerem este produto. O estudo apontou precisamente que crianças com menos de 12 anos estão rotineiramente consumindo tanta cafeína que isso pode interferir no sono. As fontes são quase exclusivamente refrigerantes com cafeína, como, por exemplo, a afamada Coca Cola. Estima-se que cerca de 75% das 228 crianças do estudo consumiam cafeína. Criança entre 5 e 7 anos de idade consumiam cafeína uma média de 52mg por dia, e as com idade entre 8 e 12 anos consumiam 108mg, em média, mais ou menos a mesma quantidade de uma xícara de café.

Uma dieta pobre em proteína, além de provocar a atrofia dos neurônios do gânglio celíaco (parte do sistema nervoso simpático que inerva os neurônios da parede do intestino delgado), também provoca redução no número destes neurônios. Estas células nervosas são responsáveis pelos movimentos peristálticos (movimento involuntários que empurram o alimento ao longo do canal alimentar) e controlam a absorção de nutrientes. A pesquisa, conduzida na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, utilizou ratas grávidas e seus filhotes. Os resultados mostraram a importância da presença das proteínas na dieta, e alertam para os problemas que a deficiência destes nutrientes podem causar no organismo. Outro dado interessante da pesquisa é que pela primeira vez foi possível observar a redução do número de neurônios do gânglio celíaco, devido ao método usado no estudo: a estereologia. Esta "Ciência" permite a análise de imagens e de partículas (individuais ou conectadas) não

De um lado, as famílias são acusadas de não assumirem a socialização adequada das crianças, e de outro, os profissionais das escolas são acusados de desinteresse, incompêtencia, alienação em relação ás necessidades e aos problemas dos alunos. Evidentemente, não existem soluções simples para se combater o Bullying. Mas criar procedimentos preventivos e formas de reação ágeis para evitar a ocorrência de situações de Bullying e quaisquer outras manifestações de violência entre estudantes parece ser a maneira mais eficaz de evitar que um acontecimento isolado se transforme numa prática recorrente. O pediatra Aramis Antonio Lopes Neto, presidente do departamento científico de segurança da criança e do adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, avisa que as normas dentro da escola devem ser CLARAS, OBJETIVAS, aplicadas com RIGOR e TRANSPARÊNCIA. "Mas, principalmente, é preciso envolver todos os agentes da escola: de alunos de assegurar a legitimidade da aplicação do programa de p

De acordo com o pedagogo William Sanches, algumas atitudes podem mitigar o fenômeno nas escolas. Segundo ele, resgatar os jovens excluídos e promover neles o sentimento de pertencer à comunidade pode ser incentivado pelos educadores através de discussões, oficinas e projetos de integração como forma de trazer pais e filhos para dentro do ambiente escolar. Além de integrar escola e família, essas ações podem ajudar a criança a: Superar a invisibilidade e recuperar a identidade social; Valorizar as vivências sociais; Trabalhar contra os estigmas; Agir contra a violência; Valorizar o respeito. 

Quando os estudantes Eric Harris, de 18 anos e Dylan Klebold, de 17, assassinaram, em 1999, 12 colegas de escola e um professor, deixando mais de 20 pessoas feridas e se suicidando em seguida, foi como se o véu fosse tirado do rosto da população mundial, indignada com o ato gratuito de violência. A cena, de guerra, chocou milhões de pessoas que , em suas vidas rotineiras, atribuiriam o ato a figuras marginais, possivelmente de origem humilde, moradores da periferia de um país subdesenvolvido. Nunca, sob hipótese alguma, imaginariam, em seus piores pesadelos, tratar-se de um acontecimento em uma das escolas de maior destaque dos Estados Unidos, a Columbine High School. O que teria motivado aqueles dois adolescentes a agir com tamanha hostilidade? http://www.portalcienciaevida.com.br/

Teresinha Nascimento relembra um texto do escritor Frei Betto que representa bem isso: "Privar a criança do mergulho no mistério, do ócio acalentador, do tempo em que ela nem sonha em crescer, seja pela penúria material, seja pelo peso esmagador da realidade e dos compromissos, seja pelo trabalho precoce, seja pelo excesso de exposição à TV, roubar-lhe os sonhos, é afinal, amputá-la da infância. É mutilar o ser, abortando a criança para apressadamente, de modo cruel, a irrupção irreversível do adulto. Ao sorriso sucede o travo amargo de quem já não logra mirar a vida como maravilha, dentro e fora de si. A insegurança aflora, denunciando carência e tornando-as vulneráveis ao sonho químico das drogas, já que o melhor da infância foi sonegado: sentir-se um ser amado".

Para Terezinha Nascimento, psicóloga especialista em Psicopatologia das Síndromes Cerebrais infantis, em prevenção em dependência quimica e professora da fundação educacional da região dos lagos (Ferlagos), "a cobrança dos pais sobre os filhos, no que concerne à educação, pode causar alguns quadros sérios". Segundo ela, processos psicólogicos pendentes ou latentes nas crianças poderão aflorar de forma brusca e intensa. " Entre eles, podem ser citadas as crises de descompensação psíquica, os surtos psicóticos, atos de loucura, estados de torpor e alienação, quadros alucinatórios, desequilibrios glandulares e nervosos, distúrbios cardiocirculatórios e outros", exemplifica. Terezinha argumenta que nas crianças com "agendas cheias", pode se constatar com frequência falta de ânimo e de iniciativa, desvitalização, queda do estado geral, entre outros. "Com a persistência implacável das pressões, o processo dissociativo poderá proseguir, e então a consciênc

Dedico essas rosas para minha leitora fiel Valdirene (Escola Municipal Esther Aparecida Rodrigues dos santos) e aos funcionários, por terem interesses pelas publicações feitas pela Saúde Escolar. Isso mesmo: quanto mais conhecimentos, menos ignorantes nos tornamos! Obrigada pelo carinho... Mônica Psicopedagoga

Dedico essas rosas para minha leitora fiel Rosangela (Escola  Municipal Magda Pochini Cavinati) aos funcionários, por terem interesses pelas publicações feitas pela Saúde Escolar. Isso mesmo: quanto mais conhecimentos, menos ignorantes nos tornamos! Obrigada pelo carinho... Mônica Psicopedagoga

Dedico essas rosas para minha leitora fiel Sueli! Obrigada pelo carinho... Mônica Psicopedagoga

Kathryn Hirsh-Pasek, Psicóloga do Instituto de Psicologia da Temple University, Filadélfia (Estados Unidos) sugere, como outras atividades pedagógicas, elementos que não são tão levados a sério pelos educadores e pais, como os filmes e o teatro, as atividades culturais em geral e, mais ainda, as próprias atividades lúdicas. "Nos recreios escolares, por exemplo, as crianças em geral, mas especialmente os meninos, desenvolvem boa parte de sua capacidades de interação social, e aprendem a estabelecer seus espaços individuais no grupo. Esses momentos de convivência e interação social podem fornecer 'munição' para futuros relacionamentos na fase adulta, e falhas nesse tipo de aprendizado, podem criar traumas sérios nos mais jovens. Estudos realizados em escolas norte-americanas revelam que meninos sem esse tipo de estímulo podem crescer como indivíduos introspectivos, que tendem a se submeter aos outros e não valorizar. Não queremos uma nação de pessoas que baixem suas cabeça

A premissa central deste artigo é a de que a 'personalidade" é um conjunto de comportamentos. Diante dessa tese podemos encarar a questão de pessoas com personalidades múltiplas como sendo indivíduos com conjuntos de comportamentos caoticamente dispostos. Em certa medida, todos têm a experiência cotidiana da dissociação. Trata-se de criar diferentes "eus" para executar diferentes funções ambientais. Tomemos como exemplo o pai de familia amoroso que, para poder trabalhar como policial sem pôr em risco sua vida, precisa revestir-se de rispedez e agressividade. Dizemos, então, que esse sujeito tem o seu Self organizado em ao menos duas classes distintas de comportamentos. "Eu-em-casa e Eu-no-trabalho (o que não significa ausência de conflitos e confusões entre essas distintas experiências no mundo). Em tese, o paciente psiquiátrico portador do Transtorno Dissociativo de Identidade (ou TDI, outrora chamado de ("Transtorno de Personalidades Múltiplas") seri

Dedico essa foto a minha AMIGA Profissional e Particular Dra. Zeli,  por existir em minha vida! Beijos Monica Psicopedagoga

Em 1919, Freud publica Uma criança é espancada, contribuindo para o estudo da gênese das perversões sexuais. Este trabalho complementa a cogitação iniciada nos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, polêmico texto de 1915. No trabalho de 1919, uma série de reflexões são propostas pelo autor: se a idéia infantil de ser espancada estaria presente na mente da criança por uma fantasia (independente de uma vivência real), ou se tais pensamentos estariam ali, baseados em experiências vividas por ela. Freud propõe que uma característica particular da fantasia é ter, em si, sentimentos de prazer relacionados com ela e, por isso, a necessidade da reprodução repetitiva e a confunsão com a própria realidade. Esse ensaio revela a dificuldade de reconhecer a fidelidade da informação, de que o paciente neurótico realmente pode ter sido espancado quando criança, ou se a informação teria sido fruto de uma imaginação infantil. FONTE: Revista psiqueciência&vida.

Pesquisa realizada da Universidade de Oxford e financiada pelo Wellcome Trust e TrygFonden Charitable Foundation aponta que uma região cerebral, mais especificamente a àrea do córtex orbitofrontal médio, nos faz gostar de crianças e que, diante da presenta delas, provoca uma resposta imediata de cuidado e proteção nos adultos. o grupo de pediatra, neurologistas e psiquiatras afirma que a velocidade com que a região do córtex cerebral e ativada, no caso, é em apenas um sétimo de segundo, o que indica aos cientistas que a reação não tem origem consciente ou cultural. A descoberta pode ter aplicações na identificação de indivíduos com risco e tratamento da depressão pós- parto, sintoma que afeta cerca de 10% das mães no primeiro mês após o nascimento do bebê. (FONTE: Revista psiquecia&vida)

Segundo o Psicanálista Luiz Alberto Hanns, nós somos estruturalmente dependentes dos outros, dependemos do constante espelhamento promovido pelos outros, os quais nos fornecem os parâmetros de nossa auto-estima: sou bonito ou feio, chato ou simpático, burro ou inteligente, querido ou rejeitado a partir das respostas obtidas daqueles que me servem de referência. Desde o nascimento, para sobrevivermos e até na constituição e manutenção de nossa auto-imagem dependemos destes feedbacks. Tambem a nossa vida psíquica é porosa e interpenetra-se com os outros seres humanos, a começar pela linguagem, que é fornecida pela cultura, pelo coletivo e limita a nossa capacidade de realmente dizermos o que queremos dizer. Neste sentido nossa auto-representação e nossos desejos formulam-se sempre de modo algo distorcido, incompleto e alienado e por isso precisamos tanto da arte, que é um modo de avançar al~em da representação precária da linguagem cotidiana. A arte rompe com as barreiras mais imediatas

Pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, observaram o comportamento de adolescentes e sugerem que a rebeldia na adolescência pode estar relacionada ao tamanho da amídala, área do cérebro relacionada com raiva. Foram realizados exames de ressonância magnética nos cérebros de 137 adolescentes entre 11 e 14 anos e depois observaram o comportamento deles em discussões com os pais. Ao analisar o comportamento dos adolescentes e os resultados dos exames, os pesquisadores identificaram que amídala dos adolescentes mais nervosos e rebeldes era maior do que a dos mais tranquilos. A pesquisa aponta ainda outra alteração na estrutura cerebral dos adolescentes: meninos que apresentavam o córtex, cuja sigla em inglês é ACC, menor que o direito, demostravam o comportamento mais ansioso, além de se lamentarem mais. (FONTE: Revista Proceedings of the National Academy of Sciences)

Quinta-feira, final do expediente, hora do rush e de voltar para casa... de metrô. Situações como essa fazem qualquer um se revirar na cadeira e pensar duas vezes se não vale mais a pena ficar no trabalho por mais duas horas e evitar os vagões completamente lotados. Mas por que isso acontece? Tirando as explicações óbvias (aglomerações às 18 horas nunca tem um cheiro agradável, não é?), por que é tão incômodo estar próximo de um desconhecido? Um estudo recente mostra que nosso desconforto e até aversão à proximidade exagerada de pessoas, mesmo as conhecidas, pode ser atribuída a uma estrutura do cérebro chamada amígdala , responsável por disparar emoções, controlar o medo e regular o comportamento sexual e agressivo. obs: Esse vermelho chama-se amígdala. pt.wikipedia.org/wiki/Amígdala_cerebelosa

Para o Psicanálista Luiz Alberto Hanns, o dinheiro certamente contribui para diminuir muitas carências e faltas e certamente facilita o acesso a coisas prazerosas e interessantes, mas já há muitas pesquisas acumuladas que mostram que, sejam os sujeitos que já nasceram ricos, sejam os que enriqueceram mais tarde na vida, ambos os grupos não têm fundamentalmente uma personalidade mais apta ou propensa à felicidade e tampouco se verifica indices de felicidades mais elevados. O dinheiro não compensa os danos psicólogicos de uma eventual infância traumática e de maus modelos, nem compensa uma possível disposição genética ao pessimismo e ao desânimo, muito embora ele possa, por um tempo, tamponar tais efeitos. O que existe é que os mais ricos tendem a se dizerem mais satisfeitos com a vida que têm (provavelmente devido a não terem os ônus de carência material e social dos pobres). Contudo, as pesquisas também mostram ser muito importante a sensação de estar na média ou acima da média de riq

    Rir após fertilização in vitro ajuda a engravidar, diz estudo israelense . ... de engravidar , segundo um estudo realizado por pesquisadores israelenses . ... protagonizado por um palhaço , apresentaram taxas de gravidez 15% maiores. ... rafa_flor.e-familyblog.com/.../rir-após-fertilização-in-vitro-ajuda.html - Em cache

Dedico essas rosas para minha leitora fiel Camila Vicente (Coordenadora da Escola Municipal Cecília) e aos funcionários, por terem interesses pelas publicações feitas pela Saúde Escolar. Isso mesmo: quanto mais conhecimentos, menos ignorantes nos tornamos! Obrigada pelo carinho... Mônica Psicopedagoga

"Mesmo o ser humano sadio mentalmente tem certo descontrole", observa, considerando que a vida é risco e que não há garantias para ninguém. Segundo Virgilio de Mattos, o estabelecimento da periculosidade pune o louco não pelo que praticou, mas pelos futuros crimes que as mentes dos "SÃOS" imaginam que um dia ele possa praticar.

É caracterizada por uma perda de contato com a realidade e por pertubações de pensamentos, percepções, humor e movimento. O Transtorno torna-se aparente durante a adolescência ou no início da vida adulta e persiste por toda a vida. Significa "mente dividida", em virtude da sua observação de que muitos pacientes pareciam oscilar entre o estado normal e anormal. Os sintomas são divididos em Positivos e Negativos: Positivos: refletem a presença de pensamento e comportamento anormais. Delirios; Alucinações; Discurso desorganizado; Comportamento grosseiramente desorganizado ou catônico. Negativos: refletem a ausência de respostas que normalmente estão presentes. Redução da expressão de emoção; Discurso pobre; Dificuldade em iniciar um comportamento dirigido. Podem ser: a) Esquizofrenia Paranoide: delírios desorganizados ao redor do tema, como, por exemplo, crença de que inimigos poderosos estão querendo capturá-los, ouvem vozes imaginárias. Têm melhor oportunidades de re

Muitos psicólogos encontraram dificuldade para falar sobre a morte com crianças. Educadores e profissionais da sáude não se sentem à vontade para falar sobre o assunto em sala de aula. Para superar esta barreira, a psicóloga Lucélia Elizabeth Paiva elaborou uma lista de 36 livros infantis que abordam a questão da morte sob diversas formas. Em sua tese de doutorado no Instituto de Psicologia (IP) da USP, ela mostra como as leituras podem ajudar a encarar o luto e as perdas. Parciparam da pesquisa 54 educadores, de cinco escolas de São Paulo, que lidam com crianças de até 10 anos. De acordo com a psicóloga, o assunto morte aparece entre os alunos das mais diversas formas, inclusive por meio das perdas de parentes, amigos e animais de estimação. algumas obras chamaram a atenção pela sutileza que abordam o tema, como Vó Nana (Margaret Wild), Menina Nina (Ziraldo), Eu Vi Mamãe Nascer (Luiz Fernando Emediato) e a Montanha Encantada dos Gansos Selvagens (Rubem Alves). A pesquisadora aponta qu

Minha Flor! AMARÍLIS, coordenadora da Escola Municipal Amanda, desejo muita saúde e paz!!! Beijos Monica Psicopedagoga.

Como um menino também diagnosticado com TDAH e que, na verdade, era DISLÉXICO. Em três meses de tratamento por treinamento neurológico já deixara de trocar as letras e melhorara consideravelmente seu desempenho escolar. Há, ainda, outros exemplos, como o de pessoas que chegaram ao consultório com queixa de depressão e, ao examiná-las, descobriu uma assinatura neurológica de fibromialgia.

Leonardo Mascaro é psicólogo especializado em nerofeedback nos EUA e Mestre em Neurociência pela USP, ela gosta de citar um caso, que já mencionou em coluna anterior, de um menino que foi encaminhado pela escola. A criança estava com 11 anos de idade e trazia um histórico de mau desempenho escolar e de problemas ligados a comportamento e atenção em aula. A mãe, já desesperada, depois de tentar aulas particulares e trabalho de acompanhamento com psicopedagoga, havia procurado um psiquiatra que, então, diagnosticou a criança como portadora de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Logo que chegaram ao consultório, a mãe discorreu extensamente, sobre sua preocupação em medicá-la (o psiquiatra havia receitado ritalina, já que achava "um pecado medicar uma criança já tão cedo". Depois de ouvir a mãe do paciente e colocar os eletrodos na cabeça da criança, observou a atividade neurólogica em curso. Imediatamente pode ver a natureza de seu comprometimento, sem a

A fome na infância traz prejuízos permanetes. Pesquisas da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos relaciona desnutrição da criança a maior risco de demência na velhice, quem envolve, ainda, pior memória e raciocínio na idade adulta. Foram estudados mais 15 mil idosos na China. Dados apontam que as mulheres que haviam passado fome na infância eram 35% mais propensas do que as outras a terem problemas cognitivos a partir dos 65 anos de idade.

Fofoca nem sempre é ruim. Pesquisadores britânicos conseguiram associar o ato de fazer fofoca a um ponto positivo, pelo menos para quem está fofocando. Segundo pesquisa feita por Jennifer Cole e Hannah Scrivener da Universidade de Staffordshire e apresentada na Universidade de Westminster, ambas no Reino Unido, os fofoqueiros melhoram sua autoestima e se sentem mais motivados, especialmente quando a fofoca em questão é positiva (alardear uma boa ação de alguém, por exemplo). Durante as pesquisas, que envolveram mais de 160 voluntários, os pesquisadores apontaram que: quando maiores as indicações dos indivíduos sobre o hábito de fofocar maior era o nível de sensação de apoio social. Revista Psique ciência & vida. Homens também fazem fofocas! Mônica Psicopedagoga

Parto cesáreo pode ser mas seguro para o bebê. Cientistas chineses descobriram que bebês que vieram ao mundo em parto difícil, com o uso de fórceps, são mais propensos a desenvolver problemas como agressividade durante a infância se comparados com aqueles que nasceram de cesaria. Os dados apontam que os problemas comportamentais podem estar ligados ao alto nível de cortisol, um hormônio que o corpo produz durante um nascimento estressante e difícil. o estudo envolveu 4.190 crianças que nasceram nas provincias de Zhejiang e Jiangsu, no sul da China. Elas foram avaliadas entre idade de 4 a 6 anos por problemas como timidez, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração e comportamento delinquente e agressivo.

Os junguianos recorrem aos mitos para compreender a psique do homem. Trata-se de usar uma linguagem representativa do pensamento arcaico, como se a humanidade tivesse tido um sonho. A loucura do carnaval é parte dessa necessidade humana de se libertar dos padrões vividos no cotidiano. No diálogo platônico Fedro, "Sócrates afirma que conhecemos dois tipos de loucura: uma que deriva dos males humanos e, outra, quando o Céu nos liberta das convenções estabelecidas"(Lopes Pedraza, 2002, aput platão, 1973, p.265). Outro conceito Junguiano a ser considerado no carnaval é o par de opostos arquetípicos denominado Persona/ Sombra. A Persona é a mascara de como queremos ser vistos pelo outro, enquanto a Sombra é tudo o que não se tem o desejo de ser. No carnaval de rua, as fantasias permitem brincar com a sombra e até se proteger por meio de MÁSCARAS LITERAIS.

C.G. Jung trouxe importantes contribuições para abordagem da arte, com sua proposta de compreender a psique por meio das figuras da imaginação e não apenas pelas palavras. Sua concepção sobre arquétipos fala de modelos preexistentes na psique, permitindo aos humanos viverem suas experiências paradoxalmente criativas e previsiveis. Previsiveis por suas formas modulares e universais, mas também criativas para existirem em sua singularidade isto porque os arquétipos reveladores de profundas verdades individuais e coletivas, podem ser vivenciados de inúmeras formas e expressos em infinitas imagens, com poderes transformadores, chamados por Jung de 'simbolos'. Ao longo dos tempos os humanos valerem-se de mitos, contos de fadas, lendas e foclore, recheados de imagens arquetípicas, para explicar os mistérios de vida; para transmitir e preservar valores.