CÉREBRO E MENTE EM AÇÃO!

Numa oficina psicopedagógica de artes plásticas, trabalharemos com o processo de criação e produção de arte, em que o mais importante é o processo e não o produto final. Na realidade, em qualquer atividade desenvolvida numa oficina, o processo é sempre o mais importante, é o meio pelo qual a criança constrói seus conhecimentos, cria teorias, experimenta, inventa, constrói, destrói, pensa, analisa, sintetiza, sente, vive, imagina, planeja, faz, desfaz, refaz, se expressa. O produto final é apenas o resultado do processo, observado e considerado sim, mas não enfatizado ou supervalorizado. Atividades de artes plásticas são prazerosas para as crianças, além de representarem um recurso completo por envolverem funções psicomotoras e mentais superiores. Enquanto cria, pinta, recorta, cola, dobra, esculpe, modela, a criança constrói conhecimentos, estimula e desenvolve as funções psicomotoras e neuropsicológicas, expressa e elabora seus sentimentos. Em última análise, aprende. Livro: O

Enquanto brinca e joga, a criança age, sente, pensa, aprende, desenvolve-se, aplica esquema mentais à realidade circundante, apreende, assimila e constrói a sua realidade, reproduz vivencias, transforma o real segundo necessidades e desejos, expressa sentimentos e pensamentos, comunica-se, relaciona-se e vive. A atividade lúdica, seja ela uma brincadeira ou um jogo, pressupõe o estabelecimento de relações e interações sociais. Jogar possibilita a formação de atitudes essenciais ao convívio social, como , por exemplo, respeitar o outro, ser solidário, cooperar, cumprir regras, responsabilizar-se por seus atos, tomar iniciativas, aguardar a vez, conversar, discutir, refletir, dentre outros. Piaget classifica o comportamento das crianças com relação às regras em quatro estágios. Diz ele que, no primeiro estágio, a criança não conhece regras. No segundo estágio, ela começa a perceber regras externas e vai imitá-la; vive momentos marcados pela imposição do adulto que leva ao respeit

Abria-se o cadáver de cada histérico que falecia em seu serviço, em busca de uma causa. Foi preciso Freud apontasse que o lugar da causa da histeria não era no corpo e, sim, na Outra Cena, primeiro nome que deu ao Inconsciente. O inconsciente é, de fato, estruturado como um teatro. As lembranças recalcadas, as brincadeiras da infância, os xingamentos, elogios, castigos e as recompensas dos pais, as primeiras trocas de carícias até os jogos sexuais infantis, as fantasias eróticas, tudo isso são cenas guardadas no inconscientes prontas a serem representadas pelo sujeito em seus sonhos, sintomas e toda sorte de ato. O ataque histérico é uma respresentação teatral da cena recalcada. O sujeito atua sem pensar, ou melhor, ele é atuado pelo inconsciente, que é o autor de seu texto e o diretor de sua representação. Assim, é a Outra Cena que produz a fala, as ações, os gestos e a maneira como são feitos na cena que estamos vendo. PITI OU ESTERIA. O PITI deve ser levado a sério c

Em 1931 que Robert Frank denominou de tensão pré - mestrual o conjunto de sintomas que aprecem alguns dias antes da menstruação e desaparecem com a mesma. Posteriormente, Katherine Dalton, em 1953, modificou o termo "tensão" por "síndrome", composta por múltiplas facetas física-psíquicas e comportamentais. O prejuízo da qualidade de vida trazido pelo TPM justifica a importância de se fazer um diagnóstico correto, indicar um tratamento adequado e excluir outras patologias, tanto psiquiatrias quanto psicossomaticas, ginecológicas e endocrinologicas. Além disso, muitas vezes este diagnóstico tem sido utilizado até para justificar faltas no trabalho, atos violentos e CRIMES PASSIONAIS, merecendo uma avaliação minuciosa e cuidadosa caso a caso, de preferência, por uma equipe multidisciplinar.

A Psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação (considerando-se sua fundamentação em Psicologia e Pedagogia, com noções também de Neurologia, Fonoaudiologia, Psicomotricidade, Psicanálise e  entre outras áreas). Com esta sólida base, o psicopedagogo deve estar apto a detetar e tratar os problemas e  distúrbios específicos da aprendizagem (Dislexia, Disgrafia, Discalculia, entre outros) analisando todo o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos e direcionando o paciente ao tratamento adequado, considrando também a influência do meio (família, escola e sociedade) no seu desenvolvimento. O psicopedagogo pode atuar em escolas e empresas/hospitais (psicopedagogia institucional/empresarial, na clínica (psicopedagogia clínica).

Aristóteles pode ser considerado o verdadeiro pai da psicologia e até incentivador da Psicopedagogia, pois ele estudou as sensações e a inteligencia, considerando raciocinio, memoria, juizos e imaginação, além de opinar que as operações psiquicas constituíam funções dos orgãos materiais. Dois nomes são importantes para a Psicopedagogia: Alfred Adler que, em 1924, foi admitido efetivamente no Instituto de Pedagogia de Viena como encarregado dos cursos de Psicologia Médica. Este médico, apesar de ser especializado em Oftalmologia, enveredou pela Pedagogia, seguindo depois para a Psicopedagogia. Muitos artigos o citam como Psicologo e/ ou Psiquiatra, mas sua biografia oficial relata que, em 1895, foi diplomado médico pela Universidade de Viena, atuando como oftalmologista e depois como clinico geral. Provalmente isso se deve ao fato de que, naquela época, a especialização em Psicologia não tinha reconhecimento, portanto, médicos de diversas áreas exerciam a Psicologia e até Psicop

Psicopedagogia e Arteterapia, levando em consideração crianças, especialmente as mais novas (entre três a seis anos), que não conseguem falar sobre seus problema, dificuldades e, geralmente, não sabem descrever sintomas; e crianças maiores de seis anos (e até alguns adolescentes e adultos) que apresentam dificuldades de expressar suas limitações e traumas, foram introduzidos tanto no diagnósticos quanto nos tratamentos métodos de Arteterapia, tais como, análise de pintura, brinquedos e brincadeiras aliados a jogos. E, no caso de adolescentes e adultos, técnicas de psicodrama e teatro terapeútico. Observou-se que as crianças conseguem revelar a causa de sua dificuldade ou medo muito mais pelos gestos e pelas criações (como pintura, desenho, improvisos cênicos) do que por palavras. E, no caso do tratamento Psicopedagogico em conjunto com a Arteterapia, notou-se que, por intermédio da técnica, as crianças respondem mais facilmente, desenvolvendo o raciocínio, a concentração e mostrand

Sigmund Freud neurologista austríaco e criador da Psicanálise, destacou, em sua teoria da sexualidade, que a criança é perversa polimorfa porque nela ainda não se instalou a vergonha, o repúdio e a moral. Assim, tudo o que a criança faz é espontâneo: a sexualidade infantil e de prazer corpóreo, sensorial. Essa sexualidade, que vai se tornar adulta, só aparece e se ressignifica na adolescência. Até esta fase, é uma sexualidade sensorial, de prazeres, vinculada ao corpo e ao afeto. Assim, a sexualidade infantil perversa polimorfa, vista pelo adulto repressivo, é uma coisa feia, e as anomalias que o superego vai criando deixam a pessoa bloqueada na sua sexualidade infantil. Deve-se considerar a sexualidade antes e depois de Freud, pois ele propôs outra manira de pensar o individuo, cuja constituição não pode ser separada da sexualidade. Freud apresentou uma nova visão sobre o desenvolvimento emocional do ser humano, tanto nos aspectos de normalidade como patologia que acompanham

Em pessoas com autismo, há falha de comunicação entre as células do cérebro, o que dificulta o processamento e a transmissão de informações. a) Há desequilíbrio nos neurotransmissores, substâncias que ajudam as células a se comunicarem; b) Dois dos neutransmissores prejudicados são as serotonina, que afeta emoção e comportamento e o glutamato; c) Também há irregularidades nas próprias estruturas do cérebro, como no corpo caloso na amígdala e no cerebelo. Na pesquisa da Fiocruz os cientistas descobriram que nos autistas há uma deficiência de ativação do hemisfério direito, associado às funções socioafetivas, em relação ao hemisfério esquerdo. SINTOMAS MAIS FREQUENTES A criança resiste a mudanças de rotina; Não se mistura com outras da mesma idade; Não mantém contato visual; Resiste ao aprendizado; Apresenta apego exagerado a certos objetos; Pode apresentar movimentos não apropriados; Resiste ao contato físico; Demostra intensa hiperatividade física

Temos que promover uma educação que favoreça o desenvolvimento dessas crianças em CRECHES. O lúdico e o brincar e uma possibilidade de favorecer algo no desenvolvimento dessas crianças. Usar alguns brinquedos em favor destes BEBÊS. Chocalhos, mordedores, bolas, jogos de encaixe com peças grandes para evitar acidentes, jogos de empilhar e outros que não seja um risco a saúde dessas crianças. Inserir esses brinquedos no tapete ou dentro do berço ajudaria muitos o desenvolvimento intelectual dessas crianças. Os brinquedos tem que estar no alcance dos bebês e não nas prateleiras como objetos de decoração. Colocar nas mãos das crianças para que elas sintam o prazer de conhecer um objeto diferente em suas aprendizagens. Sentindo esse prazer  elas começam a pedir esses brinquedos  e a disputar com seus amigos de berçário  e iniciando a sua sociabilização. Com o tempo lavar esses brinquedos para não causar doenças nesses pequeninos e fiscalizar esses brinquedos estão de aco

Pessoas que sofrem agressão física abusiva na infância tem grande probabilidade de usar a violência, tanto verbal quanto física, na maioria das situações cotidianas. É o que revela pesquisas feita em 11 capitais brasileiras. 4.025 pessoas foram entrevistadas e mais de 70% delas afirmaram sofrer punição corporal quando crianças. Desse número, 20% apanhavam uma vez por semana ou mais. Para aqueles que apanhavam quase todos os dias, a palmada é a mais incomum. Os métodos mais usados no relato dos entrevistados eram castigos com cintos e pedaços de madeiras. A pesquisa foi feita em 2010 e divulgada em junho de 2012 pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), por um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP. Nancy Cardia, vice-coordenadora do NEV disse "a criança entende que a violência é uma opção legítima com colegas da escola, por exemplo. Mas, ao agredir, ela também pode sofrer agressão e se tornar vítima. E is

Um consórcio de pesquisadores brasileiros e europeus vai estudar de maneira ampla e integrada, as causas sociais e biológicas da esquizofrenia e outros transtornos psicótico (EOP). No Brasil, o estudo será realizado em Ribeirão Preto e região, com a coordenação dos professores Paulo Rossi Menezes, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), e Cristina Marta Del-Bem, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O estudo está sendo realizado, simultaneamente, vários países, Reino Unido, Holanda, França, Espanha, Turquia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Irlanda, Itália, Suíça, Chima, Hong Kong e Austrália, por intermédio de centros integrantes do European Network of National Schizopherenia Networks Studiyng Gene Environment Interactions  (EU-GEI). Fonte: Agência USP.

O ingresso precoce das crianças na escola propicia algumas vantagens. A pré escola facilita o processo de alfabetização e o melhor aproveitamento no ensino fundamental. Entretanto, a expansão da Educação Infantil no Brasil, observada nos últimos anos, impõe uma reestruturação nos conceitos fundamentais de Psicologia da Educação, para que esta exerça sua função transformadora e preventiva. Segundo dados do Censo Escolar 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), 6.756.698 crianças estão matriculadas na educação infantil, sendo 71,8% em creches e pré escolas municipais (4.853.761), 1,06% em estaduais, 0,04% em federais e 27,1% em instituições privadas. O maios crescimento ocorreu nas creches, com um aumento de mais de 168mil crianças matriculadas em comparações com 2009. Houve , ainda , a implantação do ensino fundamental de nove anos, que passa a receber alunos de seis anos de idade; portanto, aumentando o atendimento a esse