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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

STRESSE NO TRABALHO.

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                  Uma nova pesquisa, conduzida por cientistas da San Francisco State Univerity, sugere que o estresse no trabalho pode levar a comportamentos contraproducentes que surgem semanas ou meses depois de o evento estressantes ocorrer. O mais comum e conhecido, no entanto, é que uma variedade de questões de trabalho, que vão desde um aumento sazonal no negócio, ou um novo gestor, pode  levar ao estresse que resulta em problemas imediatos. O impacto dessas situações pode ser subestimada, com problemas vindo à tona em um médio prazo. As pessoas não respondem apenas imediatamente com comportamentos desviantes, elas também podem ter uma respostas atrasada, que não é capturada pela organização, disse o psicólogo organizacional, Keven Eschlemam, que comandou o estudo. Eschleman verificou que muitos funcionários levam um certo tempo antes de serem contraproducentes, como quando passam a fazer longos almoços ou a roubar material de escritório, ações que cus

NÚMEROS DO SUICÍDIO NO BRASIL.

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Nos últimos 10 anos, no Brasil, pelo menos 97.638 pessoas morreram por suicídio e pelo menos 585.828 foram deixadas para trás para lidarem com esse morte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, morrem mais de 1 milhão de pessoas pelo suicídio por ano no mundo, o que significa uma morte a cada 40 segundos e uma tentativa a cada 3 segundos. No Brasil, no ano de 2012, o suicídio foi a causa de morte de cerca de 11mil pessoas e as taxas continuam a aumentar. (Waiselfisz, 2014)

DEPRESSÃO.

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              A depressão é uma doença, que pode levar à morte. Normalmente, a pessoa sofre de humor deprimido, seguido da perda de interesse e prazer, há também um aumento do cansaço físico e diminuição nas atividades que antes dava prazer. Diferença do triste e do depressivo: Triste: quando estamos tristes temos uma situação algo que fez com que seu estado de espirito se alterasse Deprimidos não sabemos dizer a causa que nos leva a perder gradativamente a força e a vontade de viver, não se consegue mais fazer planos para vida. Tudo passa a ficar difícil, isso produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixo autoestima e culpa. Esses sentimentos devem ter duração de pelo menos duas semanas para chegar ao diagnostico de depressão. Fonte: Revista Psique n° 107 pag. 36.      

TRAÇO MARCANTE DO BORDERLINE.

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                  A impulsividade é outro traço marcante. As pessoas com esse transtorno não sabem planejar. Geralmente não fazem planos. Agem de acordo com o sentimento do dia, da hora, do momento. Não pensam nas consequências de seus atos, fazem o que querem, quando querem, e o depois acaba ficando para depois. Agressividade, irritabilidade, episódio de raiva e fúria são comuns no dia-a-dia, tentativas e ameaças de suicídio são usadas constantemente. Automutilação é um dos sintomas mais comuns. Essas pessoas costumam se cortar para aliviar a dor, a emoção é tanta que transborda. O ato de se cortar ajuda a alcançar um alivio, porém momentâneo, assim esse comportamento se torna cada vez mais presente em suas vidas. O risco de suicídio é alto, pode ocorrer por ameaças, que podem se tornar reais, ou por tentativas de cessar a dor, a angustias e o sentimento de abandono, que parecem não ter fim. Ameaças do tipo: vou me jogar embaixo do carro, vou pular na fre

BORDERLINE - TRANSTORNO.

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Em 1938, Stern finalmente formaliza o termo borderline, referindo-se a ele como espécie de hemorragia mental, desencadeada por grande intolerância à frustração. Porém, ainda assim, o termo estaria mal empregado. Pois os sintomas abrangiam muito mais do que dificuldades em lidar com frustações. Esquizoneurose, esquizofrenia pseudoneurotica, esquizofrenia marginal são alguns outros nomes já usados para o transtorno borderline. Hoje, esse diagnóstico ainda é bastante controverso e gera muitas discussões, principalmente porque o conceito de personalidade varia muito nas conceituações que apresenta. Em sua definição, tanto a décima edição da Classificação Internacional das Doenças (CID-10) quanto o Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtorno Mentais (DSM) - IV) apontam para o fato de esses transtornos serem um padrão global de alterações que perduram cronologicamente. Assim, o desafio ao fazer diagnósticos é atribuído a uma necessidade de maior observação e acompanha

DEPRESSÃO INFANTIL SE DESENVOLVE DE FORMA DIFERENTE DA DO ADULTO.

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              A depressão infantil se desenvolve de forma diferente da do adulto: a agressividade e irritabilidade. A frustração excessivas, a falta de afeto e as interpretações da criança acerca do mundo que a rodeia geram sentimentos e pensamentos negativos sobre si mesmos que a deprimem. As sensações de desamparo nas situações relatadas geram sentimentos depressivos, sim! Que precisam ser cuidados. Escrito por Andreia Calçada - Revista Psique n°108, pg.26.  

13% DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS APRESENTAM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS.

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              Pesquisas divulgadas pela Agencia USP, com cerca de 1.700 alunos de 6 a 16 anos de escolas públicas, em quatro regiões brasileiras, mostrou que a prevalência de transtornos psiquiátricos entre eles chega 13%. A autoria é de pesquisadores do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescente (INPD), coordenado pelo professor Eurípedes Constantino Miguel, do Instituto de Psiquiatria (Ipq) do Hospital das Clinicas (HC) (FMUSP). Segundo a Agência, os resultados apontam para a necessidade de uma reformulação de politicas públicas no setor com ênfase na prevenção e na identificação precoce dos transtorno, além de mostrar a importância do papel do psicólogo na tarefa de identificar, orientar e contribuir para o tratamento destas crianças.

INTERVENÇÃO PRECOCE EM ESCOLAS REDUZ RISCO DE TRANSTORNOS MENTAIS.

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  Muitas pesquisas e a experiência pratica mostram que a intervenção precoce em escolas reduz o risco de inicio precoce de ansiedade e depressão na infância e adolescência. Ao expor crianças ansiosas ou deprimidas a programas preventivos em saúde mental, com conteúdo sócio afetivo e de resiliência como parte de seu currículo escolar, reduz-se significativamente o risco de desenvolver o transtorno. Crianças com níveis moderados a normais de ansiedade e depressão se beneficiam do programa emocional ao estresse, o que os ajudará para o resto de suas vidas. Fonte: Revista Psique n°109 - pág. 77.

RESILIÊNCIA.

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                  Para a Psicologia, a resiliência pode ser definida como um processo ativo de resistência, reestruturação e crescimento em resposta à crise e ao desafio(Walsh, 1998). Portanto, não se trata apensas de resistir a um trauma, mas a capacidade de se reconstruir apesar dele. O individuo resiliente, não só tem a capacidade de resistência, mas conta com atitude adiante, apesar da adversidade e dos acontecimentos traumáticos. (Rousseau, 2013).  A literatura apresentou, a partir desses estudos, fatores de risco e proteção para o desenvolvimento de atitudes resilientes (Rousseau, 2013). Esses fatores podem ser pessoais, familiares ou ambientais. A resiliência se apropria dos recursos de nossa parte saudável que conservamos em nosso interior, nos convidando a descobrir as forças que permitem resistir ao estresse, conviver com o sofrimento de maneira construtiva e desenvolver novas capacidades de adaptação (Lemay, 2001). Não se trata de banalização do s

HENRI WALLON.

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                  Henri Paul Hyacinthe Wallon, médico e psicólogo francês, ajudou a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Quatro anos mais tarde, formou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Frances de Educação Nova, instituição que ajudou a evolucionar o sistema de ensino daquele pais e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962. Ao longo de toda vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças. Em 1947, propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês, coordenou o projeto Reformado Ensino, conhecido como Langevin-Wallon, conjunto de proposta equivalente a nossa Lei de Diretrizes e Bases. Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos que se comuni

FREUD E O BRINCAR.

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                    Freud (1920), apesar de não relatar analises infantis, trás uma contribuição fundamental para a compreensão do sentido do brincar, através da observação de uma brincadeira de aparecer e desaparecer, conhecida como fort-da, na qual uma criança com menos de dois anos de idade arremessava um carretel amarrado a um cordão para longe de si, emitindo um som expressivo: ó. Puxava, então, o carretel para si e emitia um som alegre, como que saudando seu reaparecimento. Esse Jogo, tão simples, tão comum, carrega-se de sentindo à luz da teoria psicanalítica, revelando aspectos importantes do desenvolvimento infantil, em que a criança começa a diferenciar-se do mundo, separar-se da figura materna, deslocando para o mundo externo seus medos e angustias e elaborando o que foi traumático. Referência: FREUD, S. Além do Princípio do Prazer in Obras Psicológicas Completas. v. 18 Rio de Janeiro, Imago, 1989.

O brincar na visão de VIGOSTKY.

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                Segundo Vygotsky, ao brincar, a criança cria situação imaginaria, com regras próprias uma transformação criadora das impressões para a formação de uma realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança (Vygotsky, 1990, p. 12) Winnicott (apud Grolnick, 1993), diz que o homem precisa brincar. Esse interjogo do brincar na infância prepara o homem para o serio, auxilia a definir os limites entre o eu e os outros e ajuda na obtenção de um senso de identidade pessoal e corporal. Fonte : Revista Psique  n° 109 , Pg. 59  

A CORRUPÇÃO E A PSICANÁLISE.

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  Para Psicanalise, a corrupção pode ser entendida como fenômeno, que se produz no entrecruzamento de três espaços psíquicos distintos: a) Individual, marcado por um funcionamento mental paranoico; b) Intersubjetivo, no qual a pessoa que tem poder ENLOUQUECE, com a ajuda das pessoas com quem convive; c) Institucional, em que a corrupção foi transformada em uma instituição. A participação de cada um desses três espaços psíquicos pode se dar em proporções diferentes, originando "corrupções" distintas. Respectivamente: a) Como sintoma de uma estrutura patológica; b) Como efeito de um enlouquecimento mais ou menos transitório; c) Como modo de vida. A corrupção descarada e deslavada é efeito da potencialização recíproca desses três espaços psíquicos. Começo abordando o funcionamento paranoico, ligado ao espaço psíquico individual, aqui se refere tanto a uma pessoa, quanto a um grupo, por exemplo, um partido politico. Psiquicamente, o paranoico não é cap

Pesquisas apontam que PERDOAR reduz a DEPRESSÃO.

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Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de Psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, e seus colegas, fizeram experiências com 71 voluntários. Foi solicitado a eles que lembrassem de uma experiência que os estivesse feito sofrer. Registrou-se o aumento da pressão sanguínea, de batimentos cardíacos e tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. Foi também solicitado que imaginassem o entendimento e o perdão às pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, com pressão arterial e batimentos menores.

MÁGOA O VENENO QUE MATA LENTAMENTE.

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              A pessoa magoada comete o suicídio lento, toma uma dose de veneno todos os dias mantendo os pensamentos, sentimentos e energias tóxicos, e, se não bastasse, ainda deseja o pior para o outro. Esse mecanismo perverso, antievolutivo, contamina a energia das pessoas e dos ambientes (intra e extra físico) imprimindo padrão negativo favorecendo o rapport com consciência extrafísicas de igual categoria, tal processo se retroalimenta formando um ciclo vicioso. Fonte: Revista Psique n°109 Dossiê Magoa e Ressentimento pág. .36  

FREUD E O INSTINTO AMOROSO.

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            Freud no iniciou do século 20, Sigmund Freud (1856-1935), descreve o que vem ser para ele a instinto amoroso. O conceito de amor para Freud é uma ampliação do conceito de sexualidade, definido por ele como conjunto de processo mentais internos, dirigindo a libido do individuo para um objeto (parceiro) com proposito de obter satisfação. Referências :  SIGMUND, F. O futuro de uma ilusão, 1929, Rio de Janeiro - RJ;1976 SIGMUND, O mal-estar na civilização, 1929, Rio de Janeiro, Imago, 1976.

RELAÇÃO SAUDÁVEL.

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  O que seria Saudável: Relação saudável é fundamental que elas conheçam a si mesmas, sejam capazes de se colocar no lugar do outro (demostrar empatia), além de expressar as suas opinião de maneira clara e direta sem ofender a outra pessoa (assertividade), sendo cordiais e norteando-se por um sentido de ética. Fonte; Revista Psique n°109  

"Diferença entre o Patológico e o conceito de normalidade funcional"

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    Considera Patologia o que está disfuncional e provoca sofrimento para o próprio individuo e/ou grupo social. Conforme alguns autores de orientações fenomenológicas e existencial, a patologia (doença mental) é entendida como perda da liberdade existencial, ou, seja, a saúde mental é vinculado às possibilidades do indivíduos transitar com graus distintos de liberdade sobre si, o mundo e o seu destino. Satisfazer as próprias necessidades emocionais e psicológicos não e tarefa para o outro, é pessoal. Fonte: Revista Psique n° 109, pag. 36.

MÁGOAS A DECISÃO E SUA!

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    Pichon Riviére, psicanalista, autor do vínculo, fundamentalmente intrapsíquica integra Behaviorismo com psicologia fenomenológica, fundamenta que o vinculo é estabelecido pela totalidade da pessoa e não parte da mesma e que o individuo é visto como uma resultante dinâmica no interjogo estabelecido entre o sujeito e os objetivos internos e externos exemplifica que no centro do vínculo depressivo encontra-se a aflição moral, a culpa e a expiação, e que esse modelo de vínculo caracteriza uma relação com o outro baseado na culpa, preocupação com que o outro pensa e na maneira pelo qual o outro irá aplicar o castigo. Parte de uma visão triste de mundo e o enfoque é no problema, pois teme perder a relação com o objeto. Escrito por Marília Machado Santanna, Revista Psique n°109.