AFINAL, O DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?


Para o Psicanálista Luiz Alberto Hanns, o dinheiro certamente contribui para diminuir muitas carências e faltas e certamente facilita o acesso a coisas prazerosas e interessantes, mas já há muitas pesquisas acumuladas que mostram que, sejam os sujeitos que já nasceram ricos, sejam os que enriqueceram mais tarde na vida, ambos os grupos não têm fundamentalmente uma personalidade mais apta ou propensa à felicidade e tampouco se verifica indices de felicidades mais elevados.
O dinheiro não compensa os danos psicólogicos de uma eventual infância traumática e de maus modelos, nem compensa uma possível disposição genética ao pessimismo e ao desânimo, muito embora ele possa, por um tempo, tamponar tais efeitos. O que existe é que os mais ricos tendem a se dizerem mais satisfeitos com a vida que têm (provavelmente devido a não terem os ônus de carência material e social dos pobres). Contudo, as pesquisas também mostram ser muito importante a sensação de estar na média ou acima da média de riquezas do seu entorno. Aqueles ricos que sempre olham para cima e sentem-se perdedores frente a outros ainda mais ricos tendem a ser bastante infelizes.

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