MAUS TRATOS QUANDO CRIANÇAS, ATÉ MESMO ABUSOS SEXUAIS.
Francisco de Assis Pereira tem em sua infância traumas sexuais como a maioria dos serial killers. Uma tia materna o teria molestado sexualmente na infância e com isso ele teria desenvolvido uma fixação em seios. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais, e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com ele tivesse medo da perda do membro viril. Além da ocorrência de uma desilusão amorosa que marcou sua vida.
Antes dos crimes ele também mostrou seu outro lado. Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram. Por conta da “gótica”, citada anteriormente, ele sentia dor durante o ato sexual, segundo fontes e teses a impossibilidade do prazer é que fez de Francisco o famoso “Maníaco do Parque”.
O Maníaco do Parque, no interrogatório falou que convencê-las era muito simples. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um caça-talentos de uma importante revista, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.
As maníacas das cartas
O famoso motoboy recebia várias cartas de admiradoras na cadeia, aqui vão alguns trechos:
Francisco, não deixe a tristeza tomar conta de você e acabar com o brilho do seu olhar. Acredite em Deus, você não está e nunca ficará sozinho. Jesus te ama, sua mãe e seu pai também e, principalmente, eu... | — (Adriana, 22 anos) |
O jornalista e roteirista Gilmar Rodrigues publicou em 2009 o livro “Loucas de Amor – mulheres que amam serial killers e criminosos sexuais” (Editora Ideias a Granel) onde tenta entender o porque o maníaco foi desejado por tantas mulheres. Ele ficou impressionado com as cerca de mil cartas de amor que o criminoso recebeu um mês após ter sido preso, em 1998.
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