TRANSTORNO MENTAL! PARANOIDE.


O individuo com transtorno da personalidade paranoide, na maioria das vezes, sente-se enganado e tem dúvida a respeito da lealdade dos demais, interpreta ações ou observações como ameaças possui uma forte tendência a culpar os outros por seus problemas. Portanto, torna-se rancoroso e vive a preocupar-se com conspiração infundadas.
O portador desse transtorno pode interpretar acontecimentos simples e de rotina como humilhantes, passando a apresentar comportamento hipervigilante, tomando precauções contra qualquer ameaça percebida.
Por acreditar que as pessoas podem ter mais intenções em relação a eles, pensam não poder confiar em ninguém. A visão psicanalitica é a de que o individuo percebe incorretamente nos outros o que existe verdadeiramente em si, em resultado, experiências menos sofrimento do que resultaria de uma visão mais realista de si mesmo e dos outros.
O modelo cognitivo-comportamental da paranoi de Kenneth Mark Colby, professor de Psiquiatria da Universidade da Califórnia que criou um programa em linguagem natural chamado "Parry", que simulava o pensamento de um individuo paranóico, se baseia na suposição de que a paranoia é na verdade, um conjunto de estratégias que visam à minimização ou ao impedimento da vergonha e da humilhação.
Nesse modelo, o individuo com transtorno da personalidade paranoide acredita profundamente que é inadequado, imperfeito e insuficiente.
Essa suposição resulta em níveis intoleráveis de vergonha e humilhação; em situações em que considera ser objeto de ridículo, sente-se falsamente acusado ou desenvolve alguma incapacidade física.
Colby hipotetizou que, quando ocorre uma situação "humilhante", o individuo consegue aceitar a culpa e consequentes sentimentos de vergonha e humilhação, culpando outra pessoa pelo evento e afirmando ter sido maltrato.
Os indivíduos com transtorno da personalidade paranoide são percebidos pelas outras pessoas como dispostos discussões, defensivos e relutam-se comprometer. Apresentam algumas caracteristicas secundarias como teimosia, dissimulação, hostilidade, malícia e deslealdade.
Nas intervenções recomendadas em terapia, a visão do transtorno da personalidade paranoide não é o principal foco. Trabalha-se pelo aumento do sendo de autoeficácia do cliente, melhorando suas habilidades para enfrentar a ansiedade, os problemas interpessoais e, com isso, desenvolver uma percepção real das ações e intenções dos outros.

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