BORDERLINE. O portador de personalidade paranoide pode interpretar acontecimentos simples e de rotina como humilhantes.



Nesse transtorno, as interações afetivas são intensas, porém, carentes de organização. Pessoas com esse tipo de transtorno de personalidade veem as outras à sua volta como ótimas, mas quando se recusam a servi-las, , tornam-se péssimas rapidamente, passando a desconsiderar as qualidades antes valorizadas. Têm sérias dificuldades em relação à autoimagem, aos objetivos e às preferências pessoas, incluindo a sexual. Apresentam reações e comportamentos voltados para o pensamento suicida.
Quando buscam ajuda na terapia as queixas são, em grandes parte das vezes, relacionadas: (I) aos problemas crônicos de transtorno de estresse pós traumático; (II) à depressão; (III) à fobia social; e (IV) às perturbações em relacionamento.
Muitos indivíduos com transtorno da personalidade borderline, ainda que providos de inteligência, talento e capacidade, encontram dificuldades em se desenvolverem; outros não conseguem concluir seus estudos, não exercem atividades laborativas e, quando exercem algum tipo de trabalho, é sempre abaixo da capacidade.
Entre as caracteristicas desses transtorno, a impulsividade em algumas áreas acaba por prejudicar a si próprio, como os gastos excessivos, uma forma de dirigir com imprudências e o comer compulsivamente.
Algumas pessoas com esse transtorno provocam ferimento em si próprias e também abusam de substancias, fazendo uso de automedicação.
Os parentes, amigos e colegas de indivíduos com transtorno da personalidade borderline sentem uma carga muito grande de convivência.
Mesmo havendo uma crença de que essas pessoas, na verdade, não podem ser ajudadas, a terapia cognitiva vem provar que o tratamento pode ser mais efetivo nesse transtorno, modificando a desconfiança interpessoal, encorajando o individuo a desenvolver interesses e capacidades verdadeiras.
Dado o exposto, convém ressaltar a necessidade que outros estudos sejam desenvolvidos a fim de facilitar novas abordagens de Psicoterapia, capazes de favorecer os indivíduos com esses transtornos da personalidade, para que possam se reestruturar, realizar mudanças de comportamento necessarias para beneficio próprio, das pessoas que lidam com esses indivíduos e da sociedade como um todo.
Referencias
BECK.A.Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade, 2.ed- Porto Alegre: Aritmed, 2005

Comentários

  1. dbt é mais efetivo até onde pesquisei. além disso, esse tipo de texto não é legal para os portadores leem, contem vários estigmas. somos pessoas e não uma doença.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

CRACK E NEURÔNIOS.

OFICINA PSICOPEDAGÓGICA NO TRATAMENTO DO DEPENDENTE QUÍMICO.

DJ Sidney Brandino considerado uns dos mais criativo e talentoso no mundo da música eletrônica.