VIOLÊNCIA ESCOLAR OU VIOLÊNCIA COTIDIANO.


É comum educadores observarem nos estudantes atitudes violentas. Nas escolas de educação infantil, algumas crianças apresentam comportamentos violentos, como empurrões, socos, mordidas, jogam objetos e brinquedos umas nas outras.
Os educadores são também vitimas recebendo ameaças, agressões físicas, palavras e gestos ofensivos, isto, em todos os níveis de ensino.
A que conclusão podemos chegar? Fatos como estes só acontecem no ambiente escolar? O que ocorre no ambiente familiar e na vida destas crianças e jovens?
Indisciplina ou Violência? Em algumas salas de aula a indisciplina parece imperar e, geralmente, atribui-se a "falta de controle" dos alunos de forma, até injusta, a incompetência dos professores.
A escola que deveria ser o centro do conhecimento, ambiente de alegria e espaço de prazer, surge para muitos professores e estudantes como um local indesejável, de experiência frustradoras, de medo e de constrangimento.
O "Buyling", expressão que se refere à violência motivada por atitudes preconceituosas e discriminatórias é um bom exemplo do que pode acontecer com qualquer pessoa e em qualquer lugar. Pessoas são marginalizadas e submetidas ao ridículo por motivo aparentemente simples e banais, causando muitas vezes consequências psicológicas devastadoras.
Bons valores, orientações de limites, do certo e do errado, atitudes tolerantes e respeito à hierarquia, deixaram de existir não só nas escolas, como também no cotidiano de todos nós, na família, na vizinhança, no bairro...
Há uma falta de gentileza, de respeito mútuo e de tolerância social.
Impor autoridade a qualquer custo ou defender a liberdade? As reflexões são muitas. É evidente que escolas e educadores precisam restaurar a autoridade. É evidente que pais e famílias devem estabelecer limites, ensinar o certo e o errado fundamentados em valores como bondade, afetividade, tolerância e solidariedade.
Escolas e famílias fazem parte do cotidiano e da vida dos estudantes na mesma proporcionalidade e intensidade. Precisamos nos reeducar para superar a violência escolar e prevenir conflitos.
Proponho que pensemos JUNTOS!
Escrito pela Educadora e Vereadora Lídia Limoi.

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