INVEJA!!! QUANDO ELA SE TORNA UM PROBLEMA.

Da mesma forma que é preciso compreender por que sentimos a inveja, é preciso perceber quando essa vontade de ser melhor torna-se negativa, de acordo com Aparecida. "Quando esse desejo crônico de ter ou ser o que o outro é provoca dor, angústia, desgosto e insatisfação, bem como leva a pessoa a estar constantemente se comparando com os outros. Quando, num pensamento mesquinho e destrutivo, nos consideramos muito mais dignos do que aquele que possui o que não temos".
A consultora do IDORT/SP explica que a inveja nasce da auto-rejeição, diminuindo a auto-estima e minando o crescimento pessoal. "Somos as grandes vítimas da inveja que nutrimos do outro. Nos tornamos a causa e a conseqüência de nossas dores e prazeres".
Aparecida diz que alguns sinais denunciam que a inveja se tornou destrutiva: Estar sempre "reparando", atento e vigilante ao que o outro faz, compra, consegue obter na vida;
  • Ter o hábito da crítica destrutiva;
  • Ser maledicente;
  • Estar sempre se comparando com os outros;
  • Demonstrar pesar com o sofrimento do outro, mas no fundo achar "que ele mereceu";
Segundo ela, a inveja é um vício e, como tal, deve ser combatido - não reprimido. "Combater significa aprimorar as virtudes (auto-estima, compreensão, tolerância, humildade), a partir do auconhecimento e da autoperceção".

Reconheça que sente invejaÉ importante reconhecer o sentimento, no lugar de ignorá-lo. Segundo Marcia, é muito difícil alguém se assumir como invejoso. "A sociedade repugna esse sentimento, considerando-o fútil, infantil e inadequado. Isto é suficiente para que ele seja camuflado ganhando aparências e roupagens do que é socialmente aceito", alerta.

A questão é que todo sentimento negativo pode acarretar resultados desastrosos, tanto para quem sente quanto para quem é o alvo. "Se eu não me conheço, não tenho como medir o impacto do meu comportamento no outro, no ambiente e nos resultados da equipe e empresa", revela a diretora da Leme Consultoria.

A inveja no ambiente corporativo impede que as pessoas enxerguem seus próprios talentos e aspirações, porque elas perdem muito tempo se comparando com o próximo e tentando imitar o modelo do profissional bem-sucedido. Isso trava o crescimento profissional, segundo Aparecida. É bom se inspirar, mas nunca copiar.

"É natural e saudável a competição no ambiente de trabalho. Todos queremos ser e fazer melhor, obter reconhecimento, inclusive financeiro, mas ela se torna negativa quando desperta rancor, maledicência, boicote e destrói, no lugar de construir. Cabe a você estar atento para não se deixar envolver neste perigoso jogo", diz Aparecida, que avisa: devemos buscar em nós mesmos o que nos faz feliz. "Cada um, em sua individualidade, possui habilidades, virtudes, limitações, vícios e, principalmente, a possibilidade de ser quem quiser".

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