A MULHER OBSESSIVA EM RELAÇÃO AO SEU EX MARIDO!

Atendimento a obsessivos amorosos tem se tornado cada vez mais comum nos consultórios, e tal sentimento merece toda a atenção ao primeiro sinal. O obsessivo amoroso "destrói" a pessoa real, mesmo sendo em aspecto simbólico, pois o obsessivo desconsidera a vontade própria do amado, onde muitas vezes chega a pensar: "ou ela é minha (meu), ou não é de ninguém". Desconsidera-se então, totalmente a individualidade do outro, os desejos do outro e passa a constituir em seguida, uma linha de raciocínio bastante perigosa.
Esta linha de raciocínio está a margem da patologia, é neste momento que se instaura pensamentos doentios que podem levar a atitudes extremas, como por exemplo, a crimes passionais.
No entanto, é possível sim se recuperar de uma paixão obsessiva. Com freqüência é possível se deparar com pessoas que buscam atendimento psicológico por já terem sofrido deste mal. O processo terapêutico possibilita aos obsessivos a elaboração destes sentimentos tão agressivos, e depois de um tempo, aqueles que sofreram deste sentimento podem se perguntar: "meu Deus, como eu pude amar tanto esta pessoa?".
Porém não é  AMOR e sim uma obsessão, alguém que vê o outro como objeto, e quando perde o objeto, perde o sentido da vida  e fica sem equilibrio.
O marido que não é visto como um ser humano com seus desejos e vontade e sim como um objeto, talvez um vaso na sala, que não serve para nada, mas está alí naquele lugar e de repente não está mas no campo de visão da pessoa obcecada pela relação doentia, precisa ser firme para não voltar a fazer o papel de vaso nesta relação, a pressão psicológica é grande, mas tudo passa.
Mônica - psicopedagoga.

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