Frequência da epilepsia


A epilepsia atinge cerca de 1% a 5% da população geral. É mais frequente no sexo masculino e na infância.

Segundo estatísticas do Hospital Albert Einstein, 1,2% dos pacientes atendidos no ambulatório de neurologia infantil tem epilepsia. Do total de pacientes do hospital com alguma afecção neurológica, 35% têm epilepsia.


Causas da epilepsia

•Processos inflamatórios ou infecciosos intracranianos

•Malformações cerebrais

•Contusões cerebrais

•Hemorragias e isquemias cerebrais

•Tumores do sistema nervoso central

Epilepsia e transtornos mentais

Conforme relatos em estudos populacionais, a incidência de transtornos mentais em pacientes epiléticos está na faixa dos 30%. É bom lembrar que existem casos de pacientes epilépticos que têm deficiência mental devido a certas encefalopatias crônicas.


Para que servem os medicamentos anticonvulsivos

•Controlar as crises epilépticas, procurando-se manter o paciente livre delas.

•Auxiliar na volta do paciente às suas atividades normais, como escola, trabalho, lazer, esporte e convívio familiar.

•Recomenda-se o uso de medicamentos com o menor número possível de efeitos colaterais.
Como agir diante de uma vítima de crise epiléptica

É comum ficar assustado diante de alguém que esteja convulsionando com uma crise epiléptica, pois é algo diferente e amedrontador. Listamos a seguir o melhor procedimento de primeiros socorros, conforme apresentado no site Tua Saúde.

"Quando alguém apresenta sintomas de epilepsia, o mais importante nos primeiros socorros é permitir que o indivíduo fique o mais confortável possível e não se machuque ao se contorcer durante as convulsões. Por isso:

•"Coloca-se a vítima de lado, na posição de segurança [deitada de lado sobre o ombro], para respirar melhor e não sufocar caso vomite;

•"Coloca-se um apoio embaixo da cabeça [travesseiro, casaco dobrado…] para prevenir que o indivíduo bata a cabeça no chão e cause algum traumatismo;

•"Deixe que os membros se contraiam. Não se deve segurar os membros, isso evita roturas musculares ou mesmo ósseas.

"As crises em média duram entre 2 e 3 minutos, mas caso durem mais do que este tempo ou se repitam a seguir, é necessário ligar para o 192, para ser encaminhado ao hospital e se fazerem exames.

"De forma geral, um epilético que conhece a sua doença possui um cartão informando a sua condição com dados sobre o medicamento que toma, o telefone do médico ou familiar que deve ser chamado e até mesmo o que fazer em caso de crise convulsiva.

"Após uma crise de epilepsia, é normal que a pessoa demore de 10 a 20 minutos num estado de apatia como se estivesse adormecida. Nem sempre o indivíduo tem consciência do que aconteceu, por isso dispersar as pessoas para permitir a circulação de ar e a recuperação do epilético sem constrangimentos é importante." (O QUE FAZER..., 2011)

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