BORDERLINE - TRANSTORNO.













Em 1938, Stern finalmente formaliza o termo borderline, referindo-se a ele como espécie de hemorragia mental, desencadeada por grande intolerância à frustração. Porém, ainda assim, o termo estaria mal empregado. Pois os sintomas abrangiam muito mais do que dificuldades em lidar com frustações.
Esquizoneurose, esquizofrenia pseudoneurotica, esquizofrenia marginal são alguns outros nomes já usados para o transtorno borderline.
Hoje, esse diagnóstico ainda é bastante controverso e gera muitas discussões, principalmente porque o conceito de personalidade varia muito nas conceituações que apresenta.
Em sua definição, tanto a décima edição da Classificação Internacional das Doenças (CID-10) quanto o Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtorno Mentais (DSM) - IV) apontam para o fato de esses transtornos serem um padrão global de alterações que perduram cronologicamente. Assim, o desafio ao fazer diagnósticos é atribuído a uma necessidade de maior observação e acompanhamento mais extenso do caso.
Mas usamos essa duas referencias para fazer um diagnostico. Em ambas classificações, o transtorno borderline é caracterizado por padrão difuso de instabilidade dos relacionamentos interpessoais, da autoimagem e dos afetos e de uma acentuada impulsividade.
Fonte : Revista Psique n° 107 pag. 74,75.

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