GRAVIDEZ NÃO IMPEDE AGRESSÕES.

A tese de doutorado Vozes do Silêncio: estudo etnográfico sobre violência conjugal e fertilidade feminina, defendida no Instituto Fernandes Figueira, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro, por Corina Mendes, aponta que mulheres que optam por engravidar para salvar o relacionamento de crises de violências acabam com seus planos frustrados, pois, muitas vezes, elas se expõem a riscos ainda maiores. Foram entrevistadas, durante um ano, 85 mulheres no Centro Integrado de Atendimento à Mulher (Ciam), serviço do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher que presta atendimento psicossocial e jurídico a vítimas de violência. Dentre os tipos de violência mais comuns se destacam a agressão física sob a forma de tapas e empurrões, a violência psíquica com xingamentos, e as ameaças por meio de objetos quebrados ou atirados, roupas rasgadas e outras formas indiretas de agressão. Apesar desse cenário, algumas mulheres recorrem à justiças, que recentemente aprovou a Lei Maria da Penha, que triplicou de um para três anos o tempo máximo de prisão para agressões domésticas contra mulheres, além de ter aumentado os mecanismos de proteção.
Fonte: Agência FAPESP

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