"O HOMEM QUE ESPANCA A MULHER."

Para a mulher, manter esses relacionamentos doentios dizia respeito, não apenas a sobrevivência dela, mas também a dos filhos. Ou seja, a mulher não se separa de seu agressor porque não tem como sustentar os filhos sozinha. O que revela que elas tem consciência do risco que correm' mas não sabem como sair dele.
Grande parte dos homens agressivos apresenta traços psicopáticos e, a situação onde ocorre a agressividade funciona como um "surto da doença". Boa parte apresenta traços "paranóides", isto é, apresentam fantasias, medos e idéias persecutórias profundam.
Outro fato é a forma "amor/ódio" em relação a figura materna(que ele carrega da infância para a vida adulta). Agride a "mãe" na mulher logo depois, torna-se carinhoso e amoroso, demonstrando estar muito arrependido. Só que a situação tende a repetir-se sempre.
Falta de diálogo - na maior parte dos casais, onde a mulher sofre agressões, pudemos observar uma quase total falta de diálogo. São aqueles casos onde o homem "tem sempre razão". São aqueles casais com vasto histórico de brigas verbais.
Marido alcoolisado - em grande partes dos casos o homem estava embriagado no momento da agressão.
Dificuldades sexuais - em grande parte dos casos observa-se total falta de adequação sexual. A insatisfação sexual gera discórdia e insegurança, podendo levar a situações de agressividade. Em sua maioria, os agressores sofrem de dificuldades com a ereção.
Auto-imagem frágil - homens inseguros quanto a sua masculinidade ou com o "papel de homem", sentem-se muito abaixo de suas próprias expectativas no meio social. Não conseguem cumprir suas próprias exigências do que é ser um "verdadeiro homem" sentindo que os outros são mais capazes. No meio sócio-profissional são muito inseguros e em casa afirmam-se na mulher. "Em casa quem manda sou eu", "só eu canto de galo","comigo é assim , saiu da linha leva ..." e assim por diante.

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