PESSOAS ESTÃO SENDO TRATADAS COMO BENS DE CONSUMO.
É um mundo de incertezas, cada um por si.
Temos relacionamentos instáveis, pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual e com a facilidade de “desconectar-se”, as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo.
É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros.
Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, ou seja, caso haja defeito descarta-se - ou até mesmo troca-se por "versões mais atualizadas".
Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês.
Lendo sobre este assunto, estou na época
errada, pois eu ainda acredito nas relações duradouras e prazerosas. Não
consigo trocar pessoas, como se troca uma roupa do qual não serviu, não consigo
pensar que aquele outro que não deixa de ser eu mesma, possa ser algo
descartável.
Hoje eu observo muitas pessoas interesseiras, que são capazes de
usar você para benefício próprio, são capazes de apelar, de prometer céus até
conseguir o que quer, depois vão buscar em versões atualizadas como diz Zygmunt Bauman.
Mesmo com essa modernidade eu tenho analisado que no fim da história
todos buscam algo que traz paz, segurança e prazer.
Talvez essa busca incansável, uma hora desperta um desejo de
querer algo duradouro, em minha opinião o que falta é qualidade nas relações, o
vazio de ideias, de afeto, de comunicação nos traz um cansaço que muitas vezes dá
vontade de desistir. SÓ QUE NÃO!
Desistir das relações é como viver morto
estando vivo, toda relação nos traz aprendizado seja ruim ou bom, buscar
relações duradoras nos traz cura.
Mônica de Paula
Silva
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