Não se bate em mulher, mas também não se bate em homem.
Sabemos que todos os seres humanos (principalmente animais)
trazem consigo um impulso agressivo, na infância, a agressividade é uma forma
encontrada pelas crianças para chamar atenção para si, sendo assim:
Agressividade é uma qualidade natural, humana ou animal, que tem a função de
defesa diante dos perigos enfrentados e dos ataques recebidos.
Em relacionamentos amorosos o assunto é mais profundo do que pensamos,
algumas pesquisas revelam que as mulheres são mais agressivas. A conclusão é de
um estudo envolvendo pesquisadores das universidades de Cumbrias e Central
Lancashine (Reino Unido), sob o comando da Dra Elizabeth Bates.
Embora os resultados ainda causem estranheza, vários estudos,
inclusive no Brasil, já haviam demostrado que as mulheres praticam mais violência
doméstica do que os homens.
Sempre que se fala em violência doméstica, a imagem criada
no imaginário coletivo envolve o homem agredindo a mulher. O psicólogo Carl
Gustav Jung usou o conceito de arquétipo em sua teoria da psique humana, ele
acreditava que arquétipos de míticos personagens universais residiam no
interior do inconsciente coletivo das pessoas em todo o mundo, arquétipos representam
motivos humanos fundamentais de nossa experiência como nós evoluímos consequentemente
eles evocam emoções profundas.
Pelo fato de ser uma questão cultural não podemos olhar somente para um lado do problema, foi o
que apontaram os resultados surpreendentes do estudo realizado por Fernanda
Bhona, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais
Com um total de 480 participantes, a pesquisa apontou que
77% de um grupo de 292 mulheres com relação conjugal afirmam ter xingado,
humilhado ou intimidado o parceiro contra 71% das mesmas ações tomadas por
eles.
A agressão física do companheiro, tapas, socos ou chutes,
foi assumida por 24% das mulheres. E, segundo as próprias mulheres, apenas 20%
dos parceiros cometeram o mesmo tipo de agressão.
Independente dos números reveladores em pesquisas,
precisamos repensar nossos comportamentos, principalmente a agressividade, do
qual os prejuízos são irreversíveis, buscar flexibilidade e repensar nossas relações
sempre que necessário nos livrará de problemas futuros. A capacidade de decidir pelo término do relacionamento no
momento certo nos ajudará a evitar riscos de agressões física e emocionais.
Mônica de Paula Silva.
Referência
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