TESTE DE HONESTIDADE.


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Em um estudo conduzido em Pádua, na Itália, Bucciol e Piovesan (2011) testaram a honestidade em crianças de 5 a 15 anos, de ambos os sexos, participantes de uma colônia de férias de verão. O experimento consistiu de sorteios utilizando uma moeda com uma face branca e outra preta, em cinco tentativas, e registrar o resultado em uma folha de papel. Para cada resultado de face branca a criança ganharia um prêmio (um sorvete, um refrigerante, balas). Foram testados dois grupos: um grupo controle, em que crianças não recebiam orientações, exceto as regras básicas do sorteio. No outro grupo, as crianças eram orientadas, verbalmente e por escrito, a não enganarem. Os sorteios eram realizados sem a supervisão dos pesquisadores, não tendo eles condições de afirmar sobre blefe ou honestidade, exceto em termos de probabilidade, no caso de 50%  para cada lado da moeda, uma discrepância grande sugeriria o blefe por parcela significativa das crianças.
Na situação sem a instrução para não enganar, muitas crianças, mas não todas, tiveram a tendência de enganar, mas não houve diferenças nessa tendência relativamente a idade, gênero ou número de irmão (média de 85,30% de face branca da moeda para cima). Na condição em que houve a solicitação para não enganar, a taxa de face branca das moedas caiu em 16,19%. O feito da solicitação foi maior para meninas do que para meninos, sendo que elas relataram resultados da face branca 36% menor que os meninos na condição de solicitação para não enganar, mas houve uma tendência de se igualarem os valores na medida que a idade das meninas aumentava. Os estudos sugere que uma simples maneira de fazer as pessoas agirem honestamente seria destacar e solicitar para se comportarem de forma honesta. Também parece que meninas são mais propensas a uma persuasão moral do que meninos, ao menos até uma determinada idade.
Fonte : Revista Psique n.145 pag. 28.

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