O cérebro reconhece a droga, afirma alguns Psiquiatras.


Resultado de imagem para cerebro humano

O cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga, afirma o psiquiatra argentino Eduardo Kalina.
Os programas de Prevenção priorizam a abstinência total ao uso de drogas, o que está representado em campanhas “ diga não as drogas”. Este tipo de programa pretende formar e informar o indivíduo para que nunca experimente qualquer tipo de drogas.
As regiões cerebrais envolvidas no mecanismo da adição são o núcleo accumbens, a região tegmental ventral e o córtex pré-frontal. Tanto nos casos de dependência de substância, como nos de dependência de substancia, como nos de comportamentos, é ativado o sistema de recompensa do cérebro.
Toda substancia que libera uma grande quantidade de dopamina (neurotransmissor ligado ao prazer no núcleo acumbens, especialmente de forma rápida, têm potencial aditivo.
Por meio de técnicas como ressonância magnética funcional (MRI) e Pet,CT, que associa a tomografia por emissão de pósitrons à tomografia computadorizada, imagens que mostram poucas diferenças entre os cérebros de dependentes de  cocaína e de jogadores compulsivos.
Os mapeamentos cerebria mostram que todos os vícios envolvem as mesmas respostas anormais do cérebro. Os estímulos prazerosos, naturais, ou artificiais, agem na mesma região do órgão, o chamado circuito de recompensa .
De acordo com a especialista norte americana Nora Volkow, o uso repetitivo de substância química diminui a habilidade de controle do individuo. As drogas afetam uma área cerebral chamada córtex orbito frontal, responsável pelas decisões que tomamos, fazendo com que ela não funcione como deveria.
Os dependentes acabam perdendo o livre arbítrio para dizer não, explica Volkow. Como exemplo, ela cita pacientes que têm a mesma área do cérebro afetado, mas por culpa de outro problema, como o transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Para medir os riscos do uso de substancia química pela primeira vez a especialista Volkow ressalta a idade como um fator  indispensável. Segundo Volkow, a infância  e a adolescência caracterizam a época mais propicia para desenvolvimento do vicio.
Durante este período, o cérebro ainda é muito plastico possibilita que você aprenda mais rapidamente, mas que se torne dependente químico mais rapidamente também.
Entretanto, não é apenas a plasticidade do cérebro que colabora para o desenvolvimento do vicio. A psiquiatra Nora Volkow afirma que fatores genéticos e ambientais também influenciam. E bastante. O uso frequente de drogas afeta o cérebro e ocasiona o vício, mas quando maior predisposição genética e o número de eventos estressores na adolescência, maior é a possibilidade dele existir.
KALINO, Eduardo, Cérebro nunca esquece a drogas, www.folha.uol.com.br
VOLKOW, Nora. Abuso de drogas é uma doença crônica. Site: www.folha.uol.com.br

Imagem: http://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/cerebro/ 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O PODER MUDA AS PESSOAS.

CRACK E NEURÔNIOS.

OFICINA PSICOPEDAGÓGICA NO TRATAMENTO DO DEPENDENTE QUÍMICO.