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Mostrando postagens de setembro, 2014

TERAPIA COM DETENTOS NÃO DIMINUEM REINCIDÊNCIA PENITENCIÁRIA.

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Um trabalho publicado na edição, mais atual revista Estudos de Psicologia, de Campinas SP, relata a aplicação de 10 sessões de terapia cognitivo-comportamental em detentos, visando à prevenção da reincidência penitenciária, desenvolvidas especificamente para a população prisional. O projeto, comandado por Fabiana Saffi e Francisco Lotufo Neto, teve a participação de 28 sujeitos, divididos em grupo controle (15 e 13 sujeitos, respectivamente), que foram avaliados antes e depois da intervenção. Não houve diferença significativa na reincidência. Apesar disso, a terapia cognitiva-comportamental reduziu o medo de avaliação negativa (principalmente entre os não reincidentes) e o escore na Escala de Estresse e Fuga Social, diz a publicação. Após um ano, os reincidentes apresentaram resultados mais baixos na Escala de Estresse e Fuga Social e uma tendência a apresentar escores mais elevados na Escala de Atitudes Disfuncionais. Os autores consideram a necessidade de um estudo por período

EDUCAÇÃO EM SAÚDE MUDA ATITUDE DE INDIVÍDUOS NA TERCEIRA IDADE.

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Programa de educação popular em saúde dirigido a idosos sobre suas atitudes em relação à velhice contou com a metodologia de Paulo Freire e teve base na politica de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para mudar o estilo de vida de 16 idosos. Um total de 16 sessões semanais de 150 minutos, tratando da realidade e de aspectos funcionais da velhice, foi oferecido a dois grupos entre 60 a 75 anos, na cidade de Campinas (SP). Relatos dos participantes após às sessões mostraram diminuição estatisticamente significante na frequência de atitudes negativas, aumento das positivas e aumento da percepção de que o avanço da idade comporta tanto ganhos quando perdas. Os resultados sugerem que intervenções desse tipo podem favorecer a qualidade de vida de idosos, promovendo uma visão mais positiva da própria velhice, destacam as coordenadoras do programa Wanda Pereira Patrocínio e Beltrina da Purificação da Côrtes Pereira. As especialistas também destacam a contribuição do

CÉREBRO E DISTORÇÃO- CONTEÚDO EMOCIONAL AUMENTA A PRODUÇÃO DE MEMÓRIAS FALSAS E VERDADEIRAS.

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Artigo publicado recentemente na revista Estudos de Psicologia, de Campinas (SP), levantou evidências científicas da susceptibilidade das memórias à distorções mediante um estudo das falsas memórias (lembranças de eventos que, na realidade, não ocorreram) para eventos complexos estimulantes. Participaram da pesquisa relatada no artigo 380 adultos com idade entre 17 e 45 anos. Segundo o escrito, no estudo, como instrumento de avaliação, foi usada a versão brasileira do Procedimento de Apresentação de Slides de Cahill e McGaugh adaptada por Neufeld, Brust e Stein para a realidade Sul- brasileira e para a investigação do efeito do alerta emocional na memória e nas falsas memórias. O procedimento, descreve o artigo, é constituído por 11 slides, acompanhados por duas versões de uma narrativa (uma emocionalmente estimulante, sendo então a versão estimulante, e outra com um apelo emocional muito menos intenso, ou seja, a versão controle). O desempenho da memória foi avaliado por meio

OBESIDADE E TRATAMENTO.

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Pacientes obesos que acreditam que seus médicos são críticos de seu peso são  mais propensos a tentar entrar em forma, mas menos propensos a ter sucesso, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins. São os chamados encontros negativos com os pacientes, lamenta o coordenador do estudo, Kimberley A. Gudzune, professor assistente na Divisão de Medicina Geral Interna no curso de Medicina da Universidade. Idealmente, precisamos falar sobre a perda de peso sem fazer os pacientes se sentirem julgados. é uma linha tênue, mas se podemos fazê-lo com sensibilidade, um grande quantidade de pacientes podem ser beneficiados. FONTE: PSYCH CENTRAL - Revista Psique n° 100

AUTISMO E PREVALÊNCIA.

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Segundo informações do Laboratório de Aprendizagem Humana, Multimídia Interativa e Ensino Informatizado (Lahmiei), da Universidade Federal de São Carlos  (UFSCAR) o transtorno do Espectro Autista (TEA) tem sido alarmante. Atinge, atualmente, uma em cada 88 crianças nascidas nos EUA. Na contramão, porém, há uma enorme defasagem de profissionais especializados para atender a essa população. Um problema, pois a doença pode ser incapacitante se não for diagnosticada a tempo e tratada adequadamente. De acordo com Celso Goyos, psicólogo e pesquisador, coordenador do Lahmiei, da UFSCAR, a incidência é mesmo assustadora, pois representa numero maior de casos do que aqueles de HIV positivo, câncer e diabetes infantis somados. Embora não haja cálculos estatísticos para o Brasil como um todo, é razoável supor que a incidência seja muito próxima da internacional, explica Goyos, que é coordenador do Lahmiei, da UFSCAR. Outro fato que transforma esses dados em algo ainda mais alarmante é que

SEXO E CULTURA.

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Uma geração que define como moderna, descolada e livre de preconceitos pode, ainda, ser conservadora em vários aspectos. Esse comportamento é muito comum entre os frequentadores de uma famosa "balada" indie rock (festas que tocam músicas do rock alternativo) que acontece todos os sábados na região do centro de São Paulo. O tema foi objeto de estudo da antropóloga Ane Talita da Silva Rocha em sua dissertação de mestrado na área de antropologia social, realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. A dissertação de mestrado Construindo Desejos e Diferenças: Uma etnografia da cena indie rock paulistana, orientada por Heloisa Buarque de Almeida, é uma contribuição no debate sobre o que é ser jovem atualmente. A pesquisa também discute quais são as modalidades em jogo e se elas contribuem na construção de um Brasil mais igualitários. O objetivo principal da pesquisa é entender como se dá a contrução de sujeitos desejáveis  dentro na cena indie

MEDO DE INSETOS REDUZ ÁREA DO CÉREBRO.

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A região do cérebro chamada cíngulo anterior do córtex apresenta-se como menor volume em pessoas com medo de aranha. é o que revelam exames com aparelhos de ressonância magnética e de espectroscopia por ressonância em estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP e das Universidades Federais de São Paulo, Santo André, no Estado de São Paulo, e do Rio de Janeiro (RJ). O coordenador da pesquisa, professore José Alexandre Crisppa, do Departamento de Neurociência  e Ciência  do Comportamento da FMRP, conta que a falta de informações consistente, principalmente em termos de imagens neurológicas em fobias, fez com que optassem por estudar um tipo bastante comum de fobia, o medo de animais, que afeta 12% das mulheres e 3% dos homens. A fobia escolhida foi a de aranha e a área a estudar foi o cíngulo anterior do córtex (ACC, em inglês). Essa região é conhecida pela relação com a percepção e conhecimento do medo e ansiedade. Também está ligada ao circu

MEMÓRIA E CRIANÇAS!

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Um estudo publicado recentemente na revista médica Neuropsychopharmacology sugere que a anestesia geral, quando aplicada em crianças com menos de um ano de idade, traz sérios danos de memória aos pequenos. Os resultados da pesquisa se baseiam na observação de dois grupos de 28 crianças, entre 6 e 11 anos, um deles submetido ao procedimento quando bebês. Em comparação ao outro, o grupo que havia recebido a anestesia antes de um ano apresentou capacidade de memorização significativamente inferior. As crianças forma acompanhadas durante 10 meses, testadas por meio de seus desenhos, para checar se lembravam detalhes do que haviam desenhado. Autores do estudo apontam que os testes não revelaram, porém, pontuação que pudesse sugerir déficit de inteligência ou cognitivo. Somente a memória apresentou pontuação deficiente em relação aos testes do grupo controle. Fonte: Revista Psique n° 104.

PAIS E TV.

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Estudos publicados no Jornal of Children and Media mostra que fazer atividades com crianças pequenas enquanto se assiste á TV pode atrapalhar o aprendizado delas relacionado à linguagem. Isto acontece pois, com a TV, o número de novas palavras e frases ditas pelos pais diminui, ocorre menos interação com as crianças, influenciando, assim, a aquisição de vocabulário. Fonte: Revista Psique n° 104