AUTISMO E PREVALÊNCIA.

Segundo informações do Laboratório de Aprendizagem Humana, Multimídia Interativa e Ensino Informatizado (Lahmiei), da Universidade Federal de São Carlos  (UFSCAR) o transtorno do Espectro Autista (TEA) tem sido alarmante. Atinge, atualmente, uma em cada 88 crianças nascidas nos EUA. Na contramão, porém, há uma enorme defasagem de profissionais especializados para atender a essa população. Um problema, pois a doença pode ser incapacitante se não for diagnosticada a tempo e tratada adequadamente.
De acordo com Celso Goyos, psicólogo e pesquisador, coordenador do Lahmiei, da UFSCAR, a incidência é mesmo assustadora, pois representa numero maior de casos do que aqueles de HIV positivo, câncer e diabetes infantis somados. Embora não haja cálculos estatísticos para o Brasil como um todo, é razoável supor que a incidência seja muito próxima da internacional, explica Goyos, que é coordenador do Lahmiei, da UFSCAR.
Outro fato que transforma esses dados em algo ainda mais alarmante é que o transtorno do autismo afeta aproximadamente uma em cada cinco famílias, pois cada caso pode ser o responsável pela desorganização e desestruturação de diversas relações no entorno. O diagnostico pode demorar meses ou até anos para ser concluído. Durante este período perdura a mais absoluta e angustiante incerteza sobre a vida da criança, dos pais, e da família, diz pesquisadores que também é Editor Chefe do International Journal of Behavior Analysis Applied to Autismo (IJOBAS).
FONTE: Revista Psique. n° 100

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